Educação infantil
Estou aqui para dar-lhes as boas-vindas ao INSEF e, sobretudo, também ao segmento da Educação Infantil, no qual sua criança está inserida. Há alguns anos, preocupava-me em falar nesta carta sobre minhas qualificações profissionais para o cargo de coordenadora, assim como a formação de toda minha equipe, mas este ano, vejo ser muito mais relevante explicar aos senhores quais são os verdadeiros objetivos de uma Educação Infantil, de fato e de direito.
Não sei se por conta da irrevogável globalização ou se por conta da pressa irracional com que vivemos nossos dias, estamos “retroagindo” em relação aos direitos de uma criança e retomando conceitos dos séculos XVIII e XIX, no qual os pequeninos eram vistos como adultos em miniatura. Agora, porém, os pais dispõem de sofismas do tipo: meu filho é superdotado, meu filho tem altas habilidades, meu filho é muito maduro para a idade dele, meu filho é um gênio… Qual o problema???
O problema, hoje muito bem compreendido por pedagogos, psicopedagogos, psicólogos e profissionais afins da educação, é que esta “genialidade” muitas vezes forjada na infância não dura muito tempo e o que mais vemos são adolescentes cansados e nitidamente desmotivados para os estudos. O que se ganha exageradamente aqui, perde-se, inevitavelmente, ali. Entendemos que, de modo geral, é muito gratificante para os pais constatarem que seus filhos possuem altas habilidades e que muitos são os recursos acessíveis para estimulá-los com esse fim, mas deve-se tomar cuidado com os excessos.
O erro mais comum é sobrecarregar as crianças com muitas atividades e fazê-las ter uma “agenda de executivo”. Deve-se criar boas condições a elas, mas sem cobrança e, sobretudo, respeitando sua idade cronológica.
Inteirada do que propõe o MEC, bem como o Conselho Nacional de Educação, não abro mão aqui no INSEF de uma programação pedagógica de qualidade para os pequeninos, ao passo que também não vejo com bons olhos a promoção desnecessária e precipitada de uma série para outra. Do maternal ao 1º ano, nossa meta é a de que o aluno vivencie uma média de 16 projetos, todos voltados, primeiramente, para a valorização do cuidar-educar e numa sequência de interesses e maturação da turma, para o elucidar dos bons hábitos e atitudes e também das competências motoras, psicomotoras, emocionais, sociais e cognitivas a que estão aptos desenvolver. Alfabetização é consequência de um processo de letramento, sem o qual aprender o som das letras não faz o menor sentido.
Quem já conhece a seriedade e o carisma do nosso trabalho, digo meu e de minha equipe, sabe que aqui nesta escola seu filho tem muito a crescer. Quem está chegando agora, igualmente não deixe de interagir e participar do que for proposto ao longo de cada ano, pois, como costumo dizer, o sucesso do nosso trabalho está diretamente ligado ao apoio dos pais e de toda família.
Ah, e para não esquecer: seu filho é o que Deus fez de mais perfeito. Nasceu no dia certo e vai crescer, amadurecer e dar bons frutos no momento oportuno. Nosso papel é incentivá-lo e admirá-lo pelos pequenos avanços do dia a dia. Aqueles que só vislumbram grandes resultados e só pensam “no lá na frente”, vão perder a beleza do momento presente, que aos olhos de Deus e de qualquer criança é único e não volta jamais.
Boa reflexão e grande abraço!
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